se quiser saber um pouco mais do mesmo, nada de novo:

Palhaço

Sobre todos aqueles e aquelas que fazem graça, fazem contorcionismo, até mágica fazem, tornam o impossível real e o utópico mais perto, em busca da felicidade, em busca de ser mais livre.
Aos homens e mulheres que dão de graça e nada querem em troca.
Palhaço, Às vezes você pensa que pensa que fala que age, como se fosse fácil entender certas coisas da vida. Saiba quea verdade, a esperança e o empenho não têm medo de enfrentar dos desafios de viver, desafios de vencer. É como estivéssemos num picadeiro. Nessa arte, você é o palhaço, que acena para um público que não sabe rir. Tenta fazer graça, de graça, mas todos estão tristes. Ele dá piruetas, cambalhotas, pula, cai, mas ninguém dá atenção, nesse circo lotado da vida, seu desafio é arrancar ao menos um único aplauso, ou quem sabe um leve sorriso, mas relmente não é fácil.
Melhor mesmo é voltar para o camarim e arrancar sim as suas máscaras, lavando bem devagar o rosto pintado. Aos poucos a alegria do palhaço se desfaz e um espelho vai refletindo um olhar humano, verdadeiro. De repente, não existe mais arte, palhaço ou picadeiro. Nem mais o respeitável e amado público existe. Agora quem assume os desafios é o homem em si, que se encara num espelho. O espelho não mostra mais a cara do velho palhaço, mas a expressão de um homem forte e capaz. Ele tem vontade de charar e ri... tem vontade de cantar e chora...
O homem percebe que faz parte agora de seu público. Do grande público.
As luzes se apagam. Não há mais o colorido do velho circo. O público comum, público que ri e chora, canta e se diverte, agora dorme. Escuta-se apenas a sutileza do canto dos pássaros, que junto com os sons da cidade anunciam mais um nascer do sol.

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